12 de janeiro de 2011

Role os Dados

Você não vai acreditar no que tenho visto, querido.
Deslealdade em família, eu vi.
Meus pés atolaram na lama estrangeira em plena escuridão,
Eu vomitei meu amor por você.
Eu sou uma pequena ladra, não é algo intencional.
Roubei livros, revistas, corações.
Ganhei tempo no meu casulo emocional.
Seja bem-vindo!
Criei solos de guitarra,
Tomei analgésicos demais
E mesmo assim, eu vomito minhas dores por você.
 Tentaram me assaltar na cidade grande,
Oh, eu estou bem. Aceleramos o carro.
Desfiz as malas, estou em casa, estou em paz com a insônia.
E Você não vai acreditar no que tenho visto,
Pois a tolice da vida é inacreditável demais.
Role os dados. Quero um 6.
Jogue as cartas, quero um K, seja meu rei.
Dê-me um Q e serei sua rainha.
Embaralhe a vida,
Dê-me um coringa, faça-me feliz.
Dê-me a carta de copas que você contém em seu interior.
Deixe-me vencer, ao menos uma vez.
E vamos acreditar no que temos visto.

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